domingo, 27 de junho de 2010

IÇAR VELAS...

Quantas bandeiras meus sonhos já visitaram
Deixando desejosos os pés no caminho semi árido.
Alegrias, não chove em meu peito
As poucas lágrimas afogam as mágoas dos desencontros
Florescendo a densa vontade de içar vela
Deixar aqui tudo que foi meu
Que esteve comigo.
Desapegar das lembranças
E alçar vôos
De norte a sul, entre céu e mar
As asas conduzindo a esperança.
Em cada nação um novo degrau
Onde minha alma possa recomeçar.
Cada dia...
Mais distante da frágil lembrança.

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