terça-feira, 7 de julho de 2009

SOLIDÃO LATENTE

SOLIDAO LATENTE

Independente de quantos amigos tenha
Dos sorrisos que venha a dar
E tão altos que sufoquem a tristeza
Do dinheiro que esteja na carteira
Dos costumes chiques que cerque
O quanto se peque
Buscando algo ou alguém
Das pegadas que marcam a areia
Pensamentos em forma de teia
Ou ensolarados pelos desejos
Rabiscos que transmitem o que vai na veia
Sonhos e ensejos
Da chuva que lava a alma
Orações para que as lagrimas não caia
Brincadeiras de criança
Do quanto se preserve de esperança
Há sempre uma solidão
Madura e carente
Entre o eu e o universo
Que caminha latente e em comunhão.

Luciane Dias
24. jul/08

TEXTOS